quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Notícias de fim de ano

Acho que hoje estou sentimental e depois de meeeeses, resolvi escrever no blog.
Não que eu não tenha tido vontade antes, mas a situação "escrever no blog" estava diretamente ligada à corrida e só agora acho que consigo falar disso numa boa.
Então, vamos aos últimos acontecimentos. Aliás... a um resumo dos últimos seis meses!

O fato é que eu engravidei. Minha primeira gravidez! Depois de cinco anos de casada... estou grávida!
E aí... meu obstetra me PROIBIU de correr. Nem acreditei, mas acatei, coisa que achei que não faria antes de ter a notícia do "parabéns, você vai ser mamãe". E não foi só isso: os três primeiros meses sem nem caminhar.
E o fato totalmente "tenebroso" nisso tudo é que, sem perceber, minha vida fora trabalho / casa, girava em torno do esporte. Então, pra mim isso foi muito decepcionante.
Pra se ter noção, não consegui voltar à academia até hoje, nem pra falar um "oi". Porque só de pensar começo a chorar. Consigo caminhar algumas vezes, mas ainda não cheguei à conclusão se faz mais bem ou mal. Sei que faz bem pelos beneficios indiscutíveis. Mas acredito fazer mal porque fico imaginando quanto mais teria treinado se estivesse correndo ao invés de dar aqueles simples passinhos de tartaruga e isso me incomoda muito.
Por tudo isso, não tive coragem nem sequer de acessar o blog. Embora vááárias vezes tenha tido vontade de vir aqui e começar a contar sobre a gravidez, meus sentimentos, etc.
Hoje, enfim, consegui fazer isso. Talvez esteja me acostumando à ideia de não correr temporariamente.
Sei que me afastei dos treinos de corrida e da academia por um bom motivo e não me sinto triste pela gravidez, em nenhum único momento sequer. Mas confesso que sinto muita falta.
Estou com quase seis meses de gestação. Não tive enjôos, não tive problemas, sono que me atrapalhasse nem nada destes sintomas. Tive apenas uma loooonga dor de cabeça que durou 9 semanas ininterruptas, dia e noite. Então, posso dizer que a única coisa que mais me incomodou foi a falta da corrida e atividade física.
Estou muito feliz! Não imaginava o quão prazeroso era carregar um ser dentro da gente. É esquisito e ao mesmo tempo, muito mágico. Acho que é o único chute que suportamos e pedimos para receber: do nosso bebê dentro da barriga. Ela mexe muito! E todas as vezes que caminho fico conversando e explicando que vamos correr juntas. hahaha Já me imagino correndo ao lado da minha filha!
E, mesmo sem vê-la ou tê-la em meus braços, me sinto mãe. O sentimento muda, o coração da gente sente diferente. Os cuidados são redobrados com tudo e em todos os  momentos.
Estou feliz! Em breve ela vai chegar para alegrar ainda mais!
Quem sabe o blog não volta contando mais sobre esta nova fase? Afinal... o destino é mesmo irônico!

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